Submissões
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.- Os trabalhos discentes destinam-se à Mesa de Apresentação de Trabalhos a realizar-se em 22 de setembro no formato virtual, como parte da programação oficial do XVIII Seminário Internacional de Lutas Contra o Neoliberalismo, e devem ser submetidos online até 06 de setembro de 2024.
- Devem ser trabalhos inéditos, em formato de resumo expandido, que apresentem pesquisa concluída ou em andamento e devem seguir a seguinte estruturação, adaptando as Seções à própria natureza e ao desenvolvimento da pesquisa: 1. Introdução e Objetivos; 2. Fundamentação teórica e Metodologia; 3. Resultados e Considerações Finais; 4. Referências Bilbiográficas.
- O texto submetido está em Português, Espanhol ou Inglês.
- O texto deve ter no máximo cinco (5) autores, cujos nomes devem ser excluídos do corpo do trabalho, bem como quaisquer referências que possam identificar sua autoria, respeitando critério de avaliação duplo cega.
- O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
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XVIII Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo
Devem ser dirigidos a um, e somente um, dos quatro temas que compõem a temática central do XVIII Seminário:
1.3.1. Crise Orgânica do Capital, a ruptura da ordem unipolar e a Nova Geopolítica
A Crise Orgânica do Capital, resultante da erosão do paradigma de valor expressa na relação entre a alta composição orgânica do capital e as taxas de juros reduzidas – perpetuando a tendência decrescente da taxa de lucro nos países do G7 – impulsionou as oligarquias burguesas à estratégia de guerra nas relações políticas internacionais, como se observou na expansão da OTAN sobre os países do Leste Europeu nas últimas três décadas. Golpes militares, atentados terroristas e ‘insurreições coloridas’ conduziram a conflitos armados e intervenções militares em quase todos os continentes, culminando com a atual guerra da OTAN contra a Rússia na Ucrânia. Nesta, destacam-se três fatores determinantes como fundamentos na sustentação das guerras e conflitos: a tecnologia, os recursos naturais e a economia, como sublinharam Marx, Clausewitz, Kjellén e Mackinder, independente das variadas formas e métodos voltados aos objetivos estratégicos. Deste modo, a transição da ordem unipolar para uma nova ordem multipolar e multilateral desenha uma nova geopolítica internacional, em conformação no âmbito global, como demonstra a ruptura da hegemonia militar-tecnológica dos EUA pela Rússia, a ruptura econômica e financeira da hegemonia dos EUA pela China, e a ruptura política da hegemonia dos EUA pela ação de países como Brasil, Índia e África do Sul. Neste contexto, a América Latina, e em especial o Brasil e os países da Bacia Amazônica, tendem a desempenhar um papel protagonista na transição da hegemonia política do G7 para os BRICS.
1.3.2. O papel estratégico da América Latina na Nova Geopolítica Mundial
A América Latina, diante da Crise Orgânica do Capital nos países de alta composição orgânica e desenvolvimento tecnológico, considerando a importância geopolítica dos recursos naturais e humanos diante da transição da ordem unipolar para uma nova ordem multipolar, tende a transitar da posição de reserva estratégica à hegemonia econômica, política e militar dos EUA a ator principal na transição da liderança política global dos EUA para uma nova liderança multilateral compartilhada dos BRICS, em que se destacam o Brasil, a Índia e a África do Sul. A aliança da América Latina através das articulações do Mercosul, ALBA-TCP, CELAC, entre outras, em especial a que se faz necessária entre os países da Bacia Amazônica, constitui uma base supranacional com fortes possibilidades de fazer avançar o processo de transição energética, a exemplo do protagonismo desenvolvido pela OPEP durante a década de 1970 e posterior à mesma. Esta necessária unidade econômica, política, tecnológica e militar, projetada nos BRICS, constitui importância estratégica decisiva no modelo de desenvolvimento econômico independente, soberano e de governança hegemônica compartilhada em uma nova ordem multipolar e multilateral.
1.3.3. O Brasil de volta ao centro da geopolítica internacional
A vitória da frente ampla que elegeu Luís Inácio Lula da Silva de volta à presidência do país também reconduziu o Brasil ao centro dinâmico da geopolítica mundial, devido a seu protagonismo na formação dos BRICS. O Brasil esgrime potencialidades estratégicas para exercer uma liderança política emergente na hegemonia mundial. Suas reservas de biodiversidade, recursos humanos e desenvolvimento são condições necessárias ao avanço da América Latina a um papel estratégico, não apenas nos BRICS, mas em todo o Sul Global e mundialmente, perpassando o G7, os países socialistas e os não-alinhados ao imperialismo norte-americano. Apoiando-se em suas relações pacíficas e mediadoras em toda a América Latina, e seu papel de motor da economia regional, enfrenta três desafios para desempenhar esta posição de vanguarda: primeiro, extirpar a herança de desigualdade, opressão e superexploração que conforma sua herança colonial, com uma Revolução científico-técnica e cultural e um novo modelo de desenvolvimento econômico e governança compartilhada com a participação dos movimentos sociais e fundados na transição energética; segundo, aplastar do país as forças reacionárias e pró-fascistas das oligarquias e setores médios representadas pelo bolsonarismo, entre outros; e terceiro, propiciar o desenvolvimento econômico solidário e compartilhado com todos os países da região e forjar a unidade contra o imperialismo e as forças pró-fascistas e reacionárias em todo o continente.
1.3.4. Os movimentos sociais, a Revolução Científico-Técnica e a luta contra o neoliberalismo na Nova Geopolítica internacional
As lutas de classes e sociais nas duas primeiras décadas do século XXI condensam a transição do keynesianismo ao neoliberalismo refletida no receituário de privatização, flexibilização e desregulamentação do trabalho e do capital financeiro. As rebeliões dos trabalhadores e povos oprimidos contra o neoliberalismo, chegando à direção política de diversos países, desencadearam a intensificação global da Revolução Informacional ou Terceira Fase da Revolução Industrial, conduzindo ao paroxismo a composição orgânica do capital e a crise na formação do valor, ao romper seu paradigma de mensuração (tempo socialmente necessário). As transformações nas relações de trabalho e na subjetividade da classe trabalhadora embotaram suas organizações e lutas tradicionais. A divisão técnica e orgânica do trabalho – trabalho virtual e tecnológico – romperam com a ideia de tempo, espaço e fisiologia humana na produção da mais-valia; o trabalho domiciliar e autônomo se vestiu de empreendedorismo e liberdade, eclipsando o desemprego, a superexploração e a informalidade (novas formas de acumulação primitiva). Elas desconheceram gênero, raça, etnia e idade, alteraram o conceito de exército industrial de reserva de regulador a produtor de mais-valia, conformando o submundo do capital, vertebrado pelo setor financeiro e controlado pelas forças de repressão paramilitares e oficiais e aparelhos ideológicos do sistema que atuam sobre a subjetividade dos trabalhadores. As lutas de classes no Século XXI demonstram a limitação das organizações tradicionais em forjar a sua unidade frente ao inimigo comum e seu aparato tecnológico em suas variadas vestes, requerendo mais que novas organizações de lutas, o domínio do General Intellect e Knowledge Social Geral, como previu genialmente Marx em sua conferência de 1866 à Associação Internacional dos Trabalhadores, ao propor escolas operárias politécnicas independentes do Estado burguês. Ciência, Educação e Cultura nas mãos do capital exigem uma organização omnilateral, politecnicamente preparada para combatê-lo em suas vestes neoliberais e superar sua opressão econômica, politica, tecnológica e militar.
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Os trabalhos devem conter as seguintes características de formatação:
a) Página tamanho A4 (210mm x 297mm)
b) Margens Superior e Esquerda 3,0cm; Inferior e Direita 2,0cm
c) No mínimo cinco (5) e máximo sete (7) páginas, ou entre 1600 e 2100 palavras (já incluindo as Referências Bibliográficas)
d) Citações com mais de três linhas, notas de rodapé e Referências Bibliográficas devem ser fonte Times New Roman tamanho 10, estilo normal e cor preta com espaço entrelinhas simples (1). Os títulos, do trabalho e de seções, devem ser fonte Times New Roman tamanho 12, estilo negrito e cor preta com espaço entrelinhas 1,5. Todo destaque no texto deve ser feito em itálico, não sublinhado nem negrito.
e) À exceção dos itens destacados na alínea anterior, todo o corpo do texto deve ser redigido em fonte Times New Roman tamanho 12, estilo normal, cor preta com espaço entrelinhas 1,5 e parágrafo justificado.
f) Arquivo deve ser salvo em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF e obedecer as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT ), em especial a NBR 6023 atualizada para Referências, a NBR 10520 de 2023 para Citações e a NBR 14724 para Notas, que devem ser indicadas por meio de algarismos arábicos, em formato sobrescrito, imediatamente após o termo ou frase a que se referem e deverão ser grafadas no rodapé da página em que aparecem. Trabalhos em idiomas espanhol e inglês podem optar pela 7a edição do manual da American Psychological Association (APA).
Declaração de Direito Autoral
Publicados os trabalhos, ficam cedidos e transferidos, total e gratuitamente os direitos autorais para o Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais (CEPPES), permitindo sua posterior reprodução, com a devida citação da fonte.
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