Patrimônio, Identidade Social e Política:
A luta de classe em Volta Redonda através do Memorial 9 de Novembro
DOI:
https://doi.org/10.54025/clc.v5i7/8.93Palavras-chave:
Patrimônio, Cultura, SociedadeResumo
RESUMO
O presente trabalho visa abordar a relação da cidade de Volta Redonda (RJ) e sua história política através do Memorial 9 de novembro, que surge como consequência da paralisação de 1988 conduzida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda. A partir de pesquisas bibliográficas é proposto um recorte temporal que passa brevemente pela história da fundação da cidade, fundação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e, finalmente, a Greve Geral dos Trabalhadores (1988), trazendo reflexões que contribuam para a preservação do nosso objeto de estudo, tido como Lugar de Memória não somente para a classe trabalhadora, mas para toda a comunidade volta redondense.
Karoline Santana Guimarães
Graduada em Licenciatura em Belas Artes pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e atualmente, mestranda em Patrimônio, Cultural e Sociedade (PPGPACS-UFRRJ). Atua como pesquisadora desenvolvendo trabalhos no âmbito sociocultural referente a classe trabalhadora.
endereço completo: Brasil; Rua Alencastro Guimarães, n° 461 – Cep 23825-160, Itaguaí, Rj.
Telefone: (21) 99546-0649
endereço eletrônico: karoline.santana02@hotmail.com
Referências
BEDÊ, Edgard Domingos Aparecida Tonolli. Pedagogia do Mundo do Trabalho na Companhia Siderúrgica Nacional: Americanismo, Compromisso Fordista e a Formação da Classe Operária em Volta Redonda. 2007. 336 f. (Doutorado em Educação). UFF, Niterói-RJ.
CANO, Wilson. Milagre brasileiro: antecedentes e principais conseqüências econômicas. In: Seminário 40 Anos do Golpe de 1964 (2004: Niterói e Rio de Janeiro). 1964-2004. 40 anos do Golpe. Ditadura militar e resistência no Brasil. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004, pp. 226-229.
CALHEIROS, Comissão Municipal da Verdade Dom Waldyr. Relatório Final. 2013- 2015, Rio de Janeiro: Volta Redonda, pp. 161-209. Disponivel em: http://www.memoriasreveladas.gov.br Acesso em: 25 de nov. 2022.
CORRÊA, R. L. Monumentos, política e espaço. Geo Crítica / Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona, 15 de fev de 2005, vol. IX, núm. 183. Disponível:https://revistas.pucsp.br/revph/article/view/21370 Acesso: 10 fev 2022.
CHAGAS, F. Dos Lugares de Memória ao Patrimônio: Emergência e Transformação da ‘Problemática dos Lugares’. Projeto História, São Paulo, n. 52, pp. 245-279, Jan.- Abr. 2015.
ESTEVEZ, Alejandra. Igreja Católica em Volta Redonda: Configurações e Enquadramentos. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, 2011, pp. 1-18.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O patrimônio como categoria de pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. (org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, pp. 25-33.
LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: História e Memória. Campinas, SP: Editora Unicamp, 1994, pp. 462-479.
MOREL, R. L. de M. A Ferro e Fogo: Construção e crise da família siderúrgica, o caso de Volta Redonda (1941-1968). 1989. 506 f. Tese (Doutorado em Sociologia). USP, São Paulo.
NIEMEYER, Oscar. As Curvas do Tempo. Memórias. Rio de Janeiro: Revan, 1998, 294p, pp. 209-210.
NORA, Pierre. Entre a memória e a história: a problemática dos lugares. In: Projeto História, n° 10, p. 7-28, dez. 1993.
RODRIGUES, Donizette. Patrimônio cultural, memória social e identidade: uma abordagem antropológica. Revista Ubimuseum, 2012.
SADER, Eder; PAOLI, Maria Célia. Sobre “classes populares” no pensamento sociológicos brasileiro. In: CARDOSO, Ruth (org.). A Aventura Antropológica. Teoria e Pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986, pp. 41-51.
